“A inteligência é algo
com que se nasce. O modo de pensar é algo que se tem de aprender.”
Edward de Bono
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Em
qualquer trabalho executado por um conjunto de pessoas trabalhando em equipa há
duas dimensões fundamentais a considerar:
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·
os aspectos técnicos
individuais (competência profissional de cada um para executar o trabalho que
lhe é cometido);
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·
as características
pessoais (capacidade de cada um entrosar correctamente o seu trabalho no
conjunto e de contribuir para as tarefas a desempenhar globalmente).
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As
questões técnicas são normalmente mais fáceis de identificar e trabalhar:
mesmo que não se conheça uma determinada pessoa, o seu nível e tipo de
qualificação e experiência profissional indicarão as áreas técnicas de
competência. As características pessoais incluem aspectos que poderíamos
designar genericamente de competências
sociais, como:
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·
capacidade de
relacionamento com outros (ser capaz de entender as necessidades e expectativas
de outros indivíduos, saber gerir conflitos);
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·
capacidade de
trabalhar em equipa (ser capaz de assumir objectivos de grupo como seus e de os
tratar como prioritários, saber cumprir expectativas de outros, saber
transmitir expectativas próprias, saber confiar, depender e delegar);
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·
capacidade de
organizar trabalho de acordo com as expectativas de outros (valorizar os prazos
de outros tanto quanto os próprios, ter preocupação genuína em que o
trabalho pessoal agrade aos utilizadores);
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·
capacidade de
comunicação (saber ouvir, saber explicar, ser capaz de transmitir informação
claramente);
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·
capacidade de
inspirar confiança (não falar do que não se tem a certeza, não dar opiniões
sobre assuntos que não se domina, contribuir activamente nas áreas de competência
demonstrando visão abrangente e equilibrada).
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Em
projectos de inovação, estas características são particularmente
importantes. Insuficiências em qualquer delas podem transformar um profissional
potencialmente excelente num fraco elemento de equipa.
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Tal
como é possível desenvolver as competências profissionais, também as competências
sociais são passíveis de treino e
formação. É muito útil que todos os membros da equipa conheçam os princípios
gerais de psicologia social e do comportamento aplicados a trabalhos de equipa.
Existem bons livros sobre o assunto (por exemplo, Leigh e Maynard, 1997), mas no
campo de técnicas cognitivas é difícil apreender bem os conceitos e práticas
sem experimentação. É vantajoso organizar uma acção de formação com uma
forte componente de exercícios de simulação que recriem situações
empresariais típicas, permitindo explorar os conceitos. Algumas empresas de
consultoria, particularmente na área de recursos humanos, têm boa experiência
na organização de acções deste tipo. Estas acções podem durar de um dia a
uma semana. No caso de o grupo não ter experiência anterior de trabalho em
conjunto, um exercício destes poupa muito tempo no futuro pela facilidade de
entrosamento que cria. Os assuntos mais importantes a explorar são:
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·
tipologia de
comportamentos e funções em trabalhos de grupo (team roles);
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·
liderança e motivação;
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·
comunicação;
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·
gestão de conflitos;
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·
organização de
reuniões.
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Uma
equipa não é:
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·
um conjunto de
pessoas em que cada uma desenvolve um trabalho individual, depois combinado num
resultado final;
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·
um grupo de pessoas
em que cada uma tem de lutar por sobressair;
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·
um grupo de
companheiros de trabalho;
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·
um conjunto de
amigos.
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Uma
equipa é um grupo de pessoas com um objectivo comum, que é importante para
todos e que todos pretendem atingir da mesma forma. Uma
equipa tem de partilhar a confiança nos fins e nos meios para os alcançar.
Numa boa equipa, cada elemento preocupa-se em assegurar o cumprimento das
expectativas de todos em relação ao seu trabalho.
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Assim,
uma boa equipa não exige de modo algum que os elementos sejam amigos, que
confraternizem socialmente ou sequer que se conheçam à partida. O famoso hábito
do modelo de gestão japonês de criar uma “empresa-família” não é um
requisito necessário e pode mesmo ser contraproducente (as relações
familiares também são problemáticas...). O êxito de um trabalho de equipa
pode ser reduzido a esta expressão simples: que todo e qualquer elemento sinta
verdadeiramente que o melhor para si é o melhor resultado final que toda a
equipa consiga alcançar e que todos partilhem da opinião que o grupo tem uma
boa estratégia (mesmo que não seja a óptima) para cumprir esse propósito.
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O
aspecto mais importante para o sucesso de um trabalho de equipa é o
empenhamento de todos os elementos no cumprimento dos objectivos do grupo,
acreditando que o melhor para cada um é o melhor resultado do grupo, isto é,
que não há “prémios” ou “castigos” individuais (“todos no
mesmo barco”). É importante que todos partilhem da opinião que a estratégia
seguida para atingir os objectivos do trabalho é boa (mesmo que alguns entendam
não ser a óptima).
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Funções
num trabalho de equipa
“Não chega ter uma
grande mente. É preciso saber utilizá-la bem.”
René Descartes
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Para
além das funções técnicas específicas, um trabalho de equipa tem um
conjunto de funções próprias, com diversos elementos a desempenhar diferentes
papéis (roles) no grupo. Esse
desempenho é afectado por competências técnicas, mas sobretudo por características
do comportamento e personalidade do indivíduo. Num trabalho de inovação
estamos a falar em particular de funções como:
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·
gerar ideias e
alternativas;
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·
analisar e
seleccionar soluções exequíveis;
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·
coordenar trabalhos
de diferentes pessoas;
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·
monitorizar prazos e
orçamentos;
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·
efectuar contactos
com o exterior (incluindo apresentação de resultados);
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·
escrever relatórios,
memorandos ou o projecto final.
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Resulta
evidente da nossa própria experiência que umas pessoas são mais eficazes em
determinadas funções do que outras e que raras o são em todas. A melhor
pessoa a gerar ideias e alternativas não é necessariamente a melhor a
identificar quais são exequíveis; a melhor pessoa a elaborar um relatório
escrito não é necessariamente a melhor a apresentá-lo oralmente; a melhor
pessoa a coordenar o trabalho de todos pode não ser a melhor a monitorizar orçamentos.
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Uma
forma objectiva de considerar este tipo de competências/ características
pessoais sugerida pela psicologia do comportamento é identificar o tipo (ou
tipos) dominantes de uma classificação genérica proposta originalmente por
Belbin. Identificamos um total de 8 tipos, cujas características gerais são
sumariadas no quadro 3.5.
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Nenhum
tipo é óptimo, bom ou mau e normalmente todos seriam importantes no trabalho
da equipa. Podemos agrupá-los 2 a 2 em termos da sua relevância nas diferentes
fases do trabalho:
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·
Definidores
e Coordenadores, são
particularmente importantes nas fases de início;
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·
Planeadores
e Investigadores, especialmente úteis
na busca de ideias e alternativas e no planeamento do trabalho;
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·
Implementadores
e Trabalhadores de Equipa,
essenciais sobretudo no desenvolvimento das tarefas;
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·
Avaliadores
e Completadores, mais relevantes nas
fases finais do trabalho.
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Quadro
3.5.
Tipologias de comportamento de trabalho de equipa de Belbin
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(fonte: Oliveira,
1998, pág. 10).
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O
preenchimento de um simples questionário servirá para identificar qual a
tipologia predominante de cada um (obviamente, ninguém corresponde 100% a um
determinado tipo, podendo ter um dominante e um ou dois secundários). É um
exercício útil no início de um trabalho de grupo, sobretudo se os seus
elementos não se conhecerem, de modo a ajustar as diversas pessoas às funções
que melhor desempenham e a perspectivar possíveis fontes de conflito. Não é
aconselhável olhar simplesmente para o quadro 3.5 e colocar as pessoas de
acordo com o que nos parece, ou com as suas opiniões – nem sempre temos uma
visão objectiva de nós ou dos outros.
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Idealmente,
numa equipa deveria existir um bom equilíbrio entre as diversas funções, isto
é, não ter falhas importantes nem excesso de certos tipos, dado que isso
representaria uma evidente fonte de conflito. A forma teoricamente mais correcta
de escolher os membros de uma equipa seria listar todos os elementos possíveis
para o grupo, indicando em duas colunas as competência técnicas e as características
pessoais de cada um. A selecção far-se-ia de modo a obter um equilíbrio de
competências e características relevantes para cada fase do trabalho, sem
excesso de nenhuma. Isso significa, por exemplo, que o engenheiro electrotécnico
mais conhecedor de um determinado assunto e com uma personalidade de
“planeador” podia ser preterido por outro, também competente tecnicamente
mas predominantemente “completador”, por o grupo já ter demasiados
“planeadores” e nenhum “completador”. Obviamente, esta sugestão faz
mais sentido numa grande organização.
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Liderança
e motivação
“Não se pode impor
produtividade, apenas se pode dar as ferramentas para que as pessoas se
transformem no seu melhor.”
Steve Jobs
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Este
assunto é talvez o mais abordado da psicologia do comportamento aplicada à
gestão de empresas. A importância de uma liderança competente e da motivação
de todos os elementos da equipa está bem estabelecida e referenciada em livros
da especialidade (por exemplo, Leigh e Maynard, 1997).
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No
âmbito da gestão da inovação, em que lidamos por um lado com criatividade e
intuição e por outro com racionalidade e pragmatismo, talvez seja importante
reforçar a importância de uma liderança equilibrada entre a excessiva falta
de coordenação e orientação e o excessivo autoritarismo e rigidez.
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No
caso de a liderança ser fraca, o grupo tende a perder-se em discussões infindáveis
e/ou a não gerar ideias muito aproveitáveis por falta de um fio condutor a
partir do qual todos desenvolvam a sua criatividade num determinado sentido.
Dificilmente o resultado final será coerente.
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No
caso de a liderança ser excessivamente controladora da actividade de todos,
impondo as suas soluções e ignorando contribuições de perspectivas diversas,
não existe efectivamente uma equipa: o resultado final, provavelmente mais
limitado e pouco criativo/inovador, mesmo que coerente, poderia ser obtido
exclusivamente com o trabalho do líder..
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Em
ambos os casos, estes tipos de liderança provocam rapidamente a desmotivação
dos restantes elementos, limitando drasticamente as possibilidades de alcançar
uma inovação bem sucedida.
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A
liderança também se aprende.
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O líder
de uma equipa deve conhecer os conceitos e práticas do comportamento
organizacional e apreciar as especificidades que um trabalho de liderança
implica, explorando a temática da liderança e motivação.
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Comunicação
“Nenhuma pergunta é
idiota. Uma pessoa só se torna idiota quando pára de fazer perguntas.”
Saul Steinberg
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A
psicologia social e do comportamento diz que a necessidade de comunicar é um
dos instintos mais fortes da humanidade. Efectivamente, isso é de tal forma
verdade que os seres humanos desenvolveram variadas formas de comunicar.
Contudo, saber ouvir não é natural em muitas pessoas.
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A
comunicação eficaz é essencial ao trabalho de equipa. Um bom elemento de uma
equipa deve, portanto, desenvolver a capacidade de ouvir tanto quanto a de
comunicar. No entanto, ouvir não é fácil para muitas pessoas, sobretudo se
estiverem entusiasmadas com as suas próprias ideias. A maior parte das pessoas
tem de se auto-disciplinar para ser um bom ouvinte e compreender bem aquilo que
lhe é dito. Para ser um bom ouvinte num ambiente empresarial, deve-se evitar os
seguintes erros:
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·
interromper a
argumentação do outro com perguntas, conselhos ou comentários (observações,
piadas);
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·
interpretar palavras
ou sentimentos de acordo com a nossa própria experiência (o que para algumas
pessoas é bom pode ser mau para outras);
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·
indicar desaprovação
gestualmente (claramente, como o abanar da cabeça, ou indirectamente, como
olhar repetidamente para o relógio) ou em expressões faciais (sobretudo
expressões irónicas).
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A
regra geral é não tirar conclusões precipitadas. Algumas pessoas elaboram os
seus argumentos de forma pouco directa e se forem interrompidas podemos nunca
chegar a conhecer o ponto essencial da sua argumentação, ou passar tempo
desnecessário a discutir o que era só uma ilustração ou comentário e não o
assunto principal da intervenção.
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Uma
forma por vezes sugerida de ir treinando a capacidade de ouvir e de garantir que
se está a ser bem sucedido é repetir com palavras nossas aquilo que se pensa
que o outro disse (“então o que você quer dizer é que ...”).
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Regra
número 1 da boa comunicação: ouvir e tornar claro à outra
parte que se ouviu e compreendeu. |
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Entre
ouvir e compreender vai uma distância por vezes difícil de transpor, recheada
do que podemos designar de “filtros” da comunicação. Um filtro induz quem
ouve a entender algo que não é de facto verdade. O principal filtro é a
diferença de culturas (por exemplo, algumas pessoas só compreendem “sim”
ou “não”, outras considerariam indelicado dizer “não” rotundamente).
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Uma
comunicação pode ser analisada sob várias perspectivas que, infelizmente,
muitas vezes não coincidem:
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·
o que queríamos
dizer;
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·
o que de facto
dissemos;
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·
o que os outros acham
que dissemos;
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·
o que os outros acham
que nós de facto queríamos dizer;
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·
as nossas razões
subliminares (tentar obter um resultado indirecto, levando os outros a entender
algo diferente do que efectivamente dissemos);
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·
as razões
subliminares que os outros acham que temos.
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A
confiança entre indivíduos é um aspecto essencial da comunicação eficaz. É
mais frequente do que parece não haver um ajuste perfeito entre o que o
comunicador queria dizer e o que o ouvinte entendeu. No entanto, é também
frequente que quem não entenda tenha receio de o dizer, por medo de parecer
ignorante ou incompetente. Infelizmente, existe uma ideia pré-concebida de que
silêncio significa compreensão e pedidos de esclarecimento sinais de ignorância.
Isso não é verdade. Frequentemente, quem faz muitas perguntas é quem percebeu
as questões e está preocupado em ter a certeza que o trabalho é bem feito, de
acordo com todas as expectativas; quem não percebeu pode ficar silencioso,
tentando disfarçar.
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Uma
das características da cultura tradicional chinesa que suscita mais problemas
aos executivos
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ocidentais é o facto de o não perceber ser sinónimo de ignorância e incompetência.
Não é um problema fácil de resolver: se o ocidental explica em grande
pormenor o que pretende, ou se repete várias vezes o que quer transmitir, o
interlocutor chinês sente-se ofendido porque pensa que está a ser tomado por
idiota; se o ocidental partir do princípio que o seu amigo chinês percebeu o
pretendido porque este diz que sim, pode vir a ter uma surpresa. Na
internacionalização, a interculturalidade tem de ser bem compreendida para
evitar erros de comunicação que resultam de diferentes culturas e modos de
comunicar.
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Uma
vez mais, uma forma de garantir a correcção da informação é perguntar de
volta a quem comunica quais são as suas expectativas, traduzindo-as nas nossas
próprias palavras (“o que você pretende é ...”)
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Regra número
2 da boa comunicação: quando não se tem a certeza de ter compreendido tudo,
perguntar; quando não se tem a certeza de ter sido compreendido, provocar
perguntas.
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Neste
contexto, comunicar não tem, pois, que ver com “falar bem”, no estilo de
advogados ou políticos. A capacidade de comunicar num ambiente empresarial tem
que ver com:
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·
saber ouvir;
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·
ser capaz de observar e
compreender;
|
·
fazer perguntas e pedir
esclarecimentos adicionais;
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·
ser capaz de resumir o que
foi dito para tornar claros os aspectos fundamentais;
|
·
ser capaz de explicar pontos
de vista, considerando:
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-
os objectivos da comunicação;
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-
as acções que ela pretende promover;
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-
o vocabulário que deve ser usado e o que pode ser entendido;
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-
as expectativas da audiência;
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-
a experiência anterior e conhecimentos da audiência.
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Regra número
3 da boa comunicação: ser concreto e preciso na comunicação, salientar os
aspectos importantes e ajustar o discurso à audiência.
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Durante
uma comunicação oral também comunicamos, quer voluntária quer
involuntariamente, através de gestos e expressões faciais. Qualquer piscar de
olho, gesto, expressão, movimento da mão pode ser mal interpretado – a ausência
de qualquer expressão (“um bloco de gelo”) também pode ser mal
interpretada. A única regra razoável é não interpretar comunicação
gestual. Isto é particularmente importante em equipas multiculturais – certas
culturas promovem um maior auto-controlo das emoções e expressões, outras são
mais emotivas sem que isso implique impaciência ou indelicadeza. Por outro
lado, é importante evitar gestos que sejam facilmente mal interpretados (olhar
para o relógio, olhar para a janela, bocejar,...).
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Regra número
4 da boa comunicação: ter atenção às nossas expressões faciais e
gestuais e evitar interpretar as dos outros.
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Em
muitos casos, é importante haver uma forma de comunicação escrita, que não
substitui necessariamente a oral. Muitas pessoas desgostam da comunicação
escrita porque, a partir do momento em que há registos em papel:
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·
não é fácil dizer
que a nossa opinião era diferente, só que mal compreendida na altura;
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·
não se pode negar
que se tinha conhecimento e responsabilidade;
|
·
não é tão fácil
alterar posições e opiniões;
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·
adversários poderão
usar contra nós uma comunicação escrita com ideias que se vieram a mostrar
erradas.
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A
comunicação escrita implica coragem, empenhamento, confiança e honestidade e
pode por isso auxiliar na criação de um clima de comunicação eficaz.
Obviamente, deve ser contrabalançada pelo perigo de excessiva burocracia e
perda de tempo. Por outro lado, também pode ser utilizada para confundir e não
para clarificar. Tal como a comunicação oral, a comunicação escrita tem de
ser:
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·
clara;
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·
concisa;
|
·
precisa.
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Podemos
fazer uso de comunicação escrita para:
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·
evitar mal-entendidos
e confusões (sobretudo se uma informação tiver de ser passada
sequencialmente);
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·
estimular a acção
ao clarificar responsabilidades, metas e prazos;
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·
monitorizar
actividades, definindo objectivos, resultados e critérios de avaliação;
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·
manter um registo
preciso de discussões e resultados importantes de reuniões;
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·
clarificar as ideias
do autor;
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·
definir e analisar um
problema;
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·
estabelecer uma
abordagem lógica.
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Regra número
5 da boa comunicação: utilizar e controlar a comunicação escrita.
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Gestão
de conflitos
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“As pessoas são
perturbadas não pelas coisas, mas pela visão que têm delas.”
Epicteto
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Os conflitos são inevitáveis e
enquanto "honestas diferenças de opinião resultantes da existência de
duas ou mais linhas de acção possíveis" são mesmo motores do
desenvolvimento de um trabalho, porque:
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·
ajudam a garantir que todas as alternativas são exploradas e
consideradas devidamente;
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·
podem gerar alternativas adicionais (processo tese-antítese-síntese)
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·
podem garantir que a linha de acção escolhida é testada numa
fase de concepção sob vários pontos de vista, o que permite verificar se
enferma de falhas que opostamente só seriam descobertas na implementação.
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Um antigo presidente da administração da
General Motors remetia sempre para uma reunião posterior todas as propostas que
recolhessem só votos favoráveis na primeira análise. Segundo dizia, a maioria
dessas propostas acabavam por vir a ser rejeitadas!
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Ausência
de conflito pode ser sinal de fuga às responsabilidades, falta de interesse
e/ou preguiça mental.
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