QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

 

1.       Ter uma abordagem diferente em diferentes fases do trabalho consoante a sua natureza de princípio não é apenas uma complicação desnecessária? Uma liderança forte e motivadora não resolve tudo, seja qual for a fase do trabalho?

 

2.       Uma metodologia incremental para repensar a empresa não será uma abordagem demasiado modesta? Com tantas novidades entusiasmantes que as novas tecnologias nos trazem, não será mais correcto dar passos decididos em frente, cortar a direito e pôr tudo a funcionar como deve ser?

 

3.       Não será mais útil que um diagnóstico a uma empresa seja feito inteiramente por especialistas externos, que tenham uma “visão de águia”? Com demasiado envolvimento dos quadros da empresa não haverá o risco de estes “contaminarem” a visão com vícios de forma, ou de tornarem o problema demasiado complexo, uma vez que cada pessoa tem a sua visão?

 

4.       Por que é que repensar os processos da empresa se deve focalizar nos fins (resultados) e não nos meios (tarefas), se uma empresa só poderá desempenhar as tarefas para que está habilitada com recurso a meios humanos e materiais?

 

5.       Não deixar que se façam críticas às ideias quando elas estão a ser geradas não nos vai fazer perder tempo (e portanto eficiência) com ideias absolutamente irrealizáveis?

 

6.       Qual é a principal vantagem de estabelecer previamente os critérios de análise de ideias e opções? Não seria melhor recolher toda a informação e depois decidir como a sistematizar?

 

7.       Qual é a importância de quantificar elementos ligados a benefícios intangíveis, se estes são por definição inquantificáveis?

 

8.       Qual é a importância de gerir conflitos em trabalhos de inovação? Não é uma perda de tempo? Não se poderá esperar que num trabalho de inovação as opções sejam objectivas e a divergência de opiniões mínima ou irrelevante?

 

9.       Preparar em pormenor um brainstorming não é um contra-senso? Não se devia dar total liberdade para a reunião prosseguir em qualquer direcção que se venha a desenvolver? Dirigir não vai ser limitar as opções que se poderia explorar?

 

 

© Sociedade Portuguesa de Inovação, 1999
Edição e Produção Editorial: Principia.    Execução Técnica: Cast, Lda.