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A inovação é uma necessidade das empresas no mundo moderno motivada pela rapidez com que aparecem novas tecnologias. Estas permitem obter melhores produtos e/ou maior rentabilidade e menores custos, pelo que as empresas têm de ser capazes de endogeneizar uma atitude dinâmica de inovação. Através do investimento na inovação, as empresas melhoram os seus processos e produtos, aumentando a rentabilidade, recuperando o investimento e mantendo-se competitivas.
Se concorda com o parágrafo acima, então deve mesmo ler este livro. O que acabou de ler é, efectivamente, a ideia errada mais comum sobre inovação e se a sua empresa a seguisse estaria condenada a um fim inglório. Espero, com este livro, conseguir vender-lhe a ideia de que a inovação deve hoje ser entendida como uma estratégia global da empresa, que se destina a garantir-lhe a adaptabilidade, flexibilidade e capacidade de resposta que, isso sim, o mercado exige pela sua crescente mutabilidade. (…) Qual a pertinência de um livro deste tipo, com o presente formato? De todas as forças externas a que as empresas estão sujeitas, há duas de particular importância: por um lado, as empresas precisam de ter uma preocupação contínua com a sua rentabilidade e procurar formas de controlar e optimizar os seus custos; por outro lado, as empresas vêem encurtar-se progressivamente o tempo médio de vida dos seus produtos no mercado, sendo obrigadas a aumentar a rotatividade de novos produtos, procurando continuamente novas formas de apelar aos seus clientes. Numa frase simples, as empresas são obrigadas pelo mercado a oferecer mais por menos. Esta necessidade de incrementar a dinâmica de novas propostas no mercado acarreta um aumento dos custos e dos riscos – maiores custos de desenvolvimento, sem a contrapartida de maior certeza de sucesso comercial com esses novos produtos. A importância de gerir a inovação é portanto evidente: inovar nos mercados com novos produtos e novas propostas exige uma elevada eficiência, que permita minimizar os seus custos e aumentar as probabilidades de sucesso. Isto conduzirá frequentemente a necessidades de inovação nos processos, nas organizações, nos mercados e nos métodos de trabalho. (extracto da Introdução)
Um depoimento lúcido e pragmático de como a tríade “qualidade”, “inovação” e “conhecimento” deve ser movida pela satisfação das necessidades dos mercados e não pela existência de novas tecnologias. A inovação – o principal vector explorado no livro – surge como uma necessidade básica das empresas para se adaptarem à dinâmica dos mercados, e saber geri-la é por vezes o único factor de diferenciação face à concorrência. Um contributo fundamental para as empresas aprenderem a trilhar os caminhos da modernidade e a competirem com sucesso no mercado global e na revolução do conhecimento que se avizinha.
Ernesto
Morgado |
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Sociedade Portuguesa de Inovação, 1999 Edição e Produção Editorial: Principia. Execução Técnica: Cast, Lda. |