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O sector da saúde é um dos sectores em que os Estados Unidos da América exercem a sua liderança a nível mundial. Desde 1900 e até ao momento actual, a duração média de vida dos norte-americanos aumentou de 49 para 75 anos. Este progresso enorme resultou de várias iniciativas-chave, tais como:
a) adopção de medidas de saúde pública mais desenvolvidas;
b) estabelecimento de um sistema de vacinação infantil obrigatória;
c) introdução de uma melhor prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças.
Num inquérito realizado em 1997 pelo Council on Competitiveness
em colaboração com a Harvard Business School, os Estados Unidos foram considerados como o país do mundo mais inovador na área da saúde. Numa escala de 1 a 5, os Estados Unidos receberam uma classificação de 4,65, ficando o Reino Unido em segundo lugar com uma classificação de 4,15.
Esta posição reflecte a preponderância do país em todos os elementos que determinam a existência de inovação neste sector. A título de exemplo, podem listar-se os seguintes
factores:
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a presença de investigadores com excelentes qualificações e que alargam continuamente os limites do conhecimento científico;
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a existência de apoio à investigação básica clínica e biomédica, juntamente com investigação básica em áreas não biomédicas; esta ajuda provém de fontes governamentais, industriais e de organizações sem fins lucrativos;
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a existência de excelentes universidades, de centros médicos ligados às universidades, de institutos de investigação e de laboratórios governamentais e industriais especializados; todos estes organismos se combinam entre si de forma a criar uma rede de investigação para a inovação;
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a presença de uma cultura empreendedora e de um sistema orientado para o mercado, o que facilita e estimula a transformação de observações científicas em novos produtos;
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a existência de uma população que tem apoiado a investigação biomédica.
Para além do aumento da longevidade, o progresso realizado neste sector tem trazido consigo muitos outros benefícios. A mortalidade causada pormuitos tipos de enfermidades tem decrescido vertiginosamente (ver quadro 4.1); tem-se verificado um grande progresso no combate à SIDA, com a perspectiva cada vez mais promissora de desenvolvimento de uma ou várias vacinas; a poliomielite, entre outras doenças, está praticamente eliminada em todo o
mundo.
O significado destas realidades mede-se em muitas vertentes de importância socioeconómica. Por um lado, verifica-se um melhoramento contínuo da qualidade de vida dos cidadãos; por outro lado, uma população mais saudável tem um nível de produtividade mais elevado, resultando num maior desenvolvimento económico. A sociedade seria certamente mais pobre sem o progresso de que tem usufruído na área da saúde.
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