Se inovar é, como vimos, um processo com riscos para uma empresa, a opção por não inovar implica outros riscos que não são menores. Entre os riscos de não inovar encontram-se:
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a obsolescência dos produtos/serviços, tornando-os desajustados do mercado;
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a diminuição da rentabilidade, com a:
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redução do valor dos produtos/serviços
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diminuição das receitas
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a perda de imagem da empresa e dos produtos;
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a perda de competitividade (e.g. custos de produção superior);
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a perda de posição e quota de mercado;
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a perda de oportunidades de negócio;
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não acompanhamento dos padrões tecnológicos/equipamentos e tecnologias obsoletos;
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a redução do ciclo de vida expectável para o produto.
Não inovando, ao perder competitividade, rentabilidade, receitas e oportunidades de negócio, uma empresa está inevitavelmente a caminhar para a falência. O tempo para lá chegar dependerá apenas da velocidade a que ocorrer o seu desajustamento do mercado e do grau de solidez que possuir. Inovando, ao procurar reforçar a competitividade e assegurar a sobrevivência, uma empresa pode acelerar o processo de falência se a inovação for mal sucedida. Este é um risco de quem inova, mas só através de inovação contínua é que qualquer empresa pode assegurar a sua existência futura. A inovação deve ser, pois, uma preocupação permanente das empresas e um risco por elas assumido, inserido numa estratégia de sobrevivência e competitividade a médio e longo prazo.
"As companhias prestam muita atenção ao custo de fazer alguma coisa. Deviam preocupar-se mais com os custos de não fazer nada."
Philip Kotler, especialista de marketing.
"Nesta empresa você será despedido por não cometer erros."
Steven Ross, CEO da Time Warner.
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