Para que todos
dentro da organização assumam um papel activo na melhoria contínua e Inovação no seu
modo de funcionamento, é imprescindível que possuam uma noção precisa dos processos,
transformações e equipamentos que a integram. Importa conhecer também as articulações
e os elos de ligação existentes entre diferentes etapas ou secções. |
FIG. 2.3 ![]() |
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Previamente à construção de um fluxograma ou mapa de processo é necessário:
A equipa deve chegar a
um consenso sobre o papel que o processo desempenha no contexto da organização, as
fronteiras do mesmo, as entradas deste e os respectivos fornecedores, bem como sobre as
correspondentes saídas e os seus clientes. Depois, há que construir a espinha dorsal de
todo o processo, listando os passos ou actividades que têm necessariamente de ocorrer
para produzir as saídas desejadas. |
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A elaboração e
permanente actualização dos fluxogramas contribui, portanto, para que todos os
colaboradores reflictam de forma séria, aprofundada e periódica sobre os processos da
organização. Este exercício permite igualmente identificar etapas ou actividades
supérfluas, ou causas prováveis de determinado tipo de problemas, e constitui, por isso,
um catalisador na Inovação dos processos. |
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Iremos introduzir neste ponto um exemplo de aplicação das ferramentas básicas da Qualidade no restaurante "Bom Garfo" (nome fictício), cuja especialidade é o Cozido à Portuguesa. O exemplo será desenvolvido em secções seguintes de acordo com a ferramenta específica a abordar. Para já, a figura 2.4, ilustra a versão simplificada de um fluxograma do processo de preparação do Cozido à Portuguesa. |
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FIG.
2.4 ![]() |
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Sociedade Portuguesa de Inovação, 1999 Edição e Produção Editorial: Princípia. Execução Técnica: Cast, Lda. |