Definimos uma nova perspectiva da inovação em que esta é movida pelos mercados e se torna uma necessidade fundamental da actividade diária da empresa, apesar de existirem custos e riscos que podem ser elevados. Estamos a perspectivar empresas que têm necessidade de inovar porque não há outra alternativa, porque não têm escolha. Algumas poderão estar receosas dos custos e riscos, sobretudo as mais pequenas que não podem desenvolver actividades em número suficiente para que os sucessos compensem os insucessos. |
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Ter receio dos custos e riscos da inovação é a melhor forma de iniciar uma actividade moderna, dinâmica e sustentada de inovação. |
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Em minha opinião, não há nada mais perigoso que uma visão simplista e bem-intencionada das virtualidades das novas tecnologias e dos novos métodos. De facto, podemos conceber grandes revoluções, mas a História também nos ensina que é frequente que quem lidera revoluções venha a morrer com elas.
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FACTORES DE SUCESSO |
Um projecto de inovação envolverá: |
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A principal chave do sucesso de qualquer metodologia de gestão de inovação é conseguir envolver eficazmente todos estes elementos; a maior razão de insucesso é ter esquecido algum. |
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Por exemplo: subestimou-se uma praticabilidade da operação de uma máquina que afecta drasticamente a sua rentabilidade porque se esqueceu de verificar com os trabalhadores o seu modo de funcionamento; descobriu-se que materiais necessários à produção com os requisitos exigíveis não estavam disponíveis na quantidade ou preço esperado porque as especificações dadas no único contacto com fornecedores, no início do projecto, tinham sido muito vagas; não houve a percepção que, sem uma alteração adicional, a utilização do produto era difícil ou inconveniente porque nunca se pensou na perspectiva do utilizador. |
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Factor número 2 para o sucesso em inovação: no desenvolvimento de acções de inovação, os objectivos e expectativas envolvidos em cada aspecto devem ser claros e partilhados por todos, dentro e fora da empresa (incluindo, obviamente em primeiro plano, os clientes) |
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(Nota: esta classificação resulta de uma adaptação de Hauknes, 1988, da teoria original de Carlsson e Eliasson, 1994, onde as competências de mercado não estavam individualizadas das estratégicas.) |
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Sociedade Portuguesa de Inovação, 1999 |